Tuesday, November 18, 2008

MAD RIDes - MAD/BGY/MI



2.12h
Chegamos à menos de 1.30h, ainda estamos à volta da próxima estadia, após várias tentativas escolhemos quase à sorte um hotel central, o cansaço ocupa-nos e em menos de 2h temos que estar a caminho do aeroporto.

4h
Chega R. com o táxi, ainda meias a dormir fazemos a viagem pela cidade adormecida, lá fora está escuro e frio.
Encontramos com facilidade a M. e o S., o voo está dentro do horário, durante a espera pela ordem de embarque, o dia vai aparecendo cinzento atrás dos grandes vidros.

Narcolépsia do costume aliada a 2h de sono.

8h
O frio aperta, nas montanhas vejo os picos gelados, a respiração sai em forma de vapor, a camioneta está sonolenta, a viagem passa a correr, todos adormecemos.

9h
A Stazione Centrale, devido às obras, está coberta por um manto cinzento sujo, o seu interior, dividido quase de uma forma aleatória pelas placas de contraplacado, perdeu a graça e monumentalidade a que assisti há 8 anos atrás.
O pequeno almoço foi mais que merecido com um cappuccino meraviglioso!
A cidade esperava por nós, seguindo algumas indicações trazidas de casa, um mapa e uma energia recuperada, fomo-nos perdendo.

15h
O almoço superou todas as promessas, a trattoria que nos tinham indicado deixou-nos expectantes da próxima refeição.

17h
O dia até estava a correr bem...
Mal chegamos, o cheiro estagnado chega primeiro que a semi-atrocidade de chamar aquele buraco um hotel, as imagens que tínhamos visto no site parecem distorcidas. Um ogre com cara de poucos amigos está sentado atrás do que parece um bar caseiro, digno da Moviflor, atrás está uma banca cheia de louça suja e um fogão que já viu melhores dias por volta de 1970.

Um mal entendido devido à falta de neurónios por parte do nosso interlocutor, deixa este ser cavernícula bastante irritado, obrigando-o a chamar reforços, aparece então o ogre-dono com cara de nenhuns amigos que sem aviso prévio começa logo a resmungar numa mistura de línguas semi-incompreensíveis. Uma troca de olhares, entre nós, decide que não vamos ficar lá muito mais tempo, a cooperação com os ogres é inexistente e o dinheiro da reserva não vai ser devolvido de uma forma civilizada. Desistimos da comunicação e avançamos para mais um cappuccino e o Ibis mais próximo.

22.12h
A pizzeria, recomendada pela mesma pessoa que nos levou ao sítio onde almoçamos, aumentou as probabilidades de jantarmos com o mesmo nível de satisfação.
Um aroma maravilhoso invade a sala ao passo que os pratos dos outros visitantes passam da cozinha para as mesas, o Jovem Peaches está com meia hora de atraso!

23.36h
Comemos sobremesa, em forma de uma pequena tarte de cereja e mais um cappuccino, numa padaria aberta 24 horas antes de nos fazermos à estrada.
A noite acabou no Mono, entre mojitos, marguerittas, daquiris de morango, gargalhadas e Björk, muita Björk!
(continua...)

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