4, 3, 2, 1...
© Ratochinz
Podia ser um domingo como outro qualquer, podia ter acordado tarde, almoçado e ficado a amibar o resto da tarde no sofá, teu colo.
O almoço custou a passar, não tive tempo sequer para me sentar no sofá, havia coisas para acabar, havia malas para fazer, havia uma viagem pela frente.
Escolhemos o sítio para jantar como se fosse mais um, no meio de tantos outros que virão, mas o pequeno grão não descansava, o tempo estava a acabar e cada vez passava mais rápido.
Tudo, à nossa volta, desapareceu, os gestos ficaram coordenados, a atenção posta só numa pessoa. As horas que se seguiram são um tumulto de luzes, negro, estrada, negro, lágrimas, negro, abraços, negro, vazio, negro.
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