A Promessa
O copo de plástico queima-me as mãos, pelo que o equilibro entre dois dedos, a outra mão procura um isqueiro algures num dos meus muitos bolsos (tens a mania de te vestir por camadas), só quando inspiro o meu próprio nevoeiro reparo que outro nevoeiro descobre, ao longe, a antena colorida, gigante, tornando-a num doce de livro de histórias.
Deslumbrada com a guloseima que aparece e desaparece recordo as palavras da minha fada madrinha e da promessa que lhe fiz.
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